Dinâmica da aplicação da acessibilidade na arquitetura Uma descrição da escala de qualidade para o design inclusivo O ideal de referência para a distribuição dos acesso-graus contato: | Aspectos Dinâmicos da Acessibilidade na O ADAPTSE desenvolveu um sistema dinâmico em Belo Horizonte para que municípios passem a avaliar a acessibilidade ambiental durante os procedimentos de registro e de aprovação da atividade construtiva. O trabalho de base foi desenvolvido juntamente com estudantes de arquitetura que avaliaram edifícios públicos. Contribuições da comunidade complementam o banco de dados de pesquisa que considera as necessidades das pessoas sob efeito de deficiências enquanto barreiras arquitetônicas são vivenciadas. Espera-se a divulgação de mapas da cidade anualmente atualizados por modelos computacionais. Nesses mapas, constarão exemplos de design universal e de adaptações mínimas, respectivamente, nos limites superior e inferior de uma escala de qualidade para a arquitetura acessível a todos. Introdução Até o momento, as principais atividades para a aplicação da acessibilidade ambiental no Brasil enfocam ainda modos de projetar ou de adaptar construções inacessíveis para os usuários de cadeira de rodas enquanto declarações oficiais asseguram que isso beneficiará todo mundo. De fato, essas atividades preservam a estrutura conceitual de discriminação social baseada em desvantagens (handicaps), ou efeitos de uma deficiência, e isso deteriora os recursos da comunidade. Grandes quantias de dinheiro aplicadas no meio edificado resultam em barreiras arquitetônicas - edifícios novos, construções urbanas novas e trabalhos de renovação para preservação de locais históricos. Os funcionários municipais não têm suficientes instrumentos e conhecimentos para regular e controlar a criação de ambientes que sejam acessíveis para todos. O controle das atividades de construção nas cidades latino-americanas é apenas um sonho colorido para alguns agentes de fiscalização municipal que normalmente não têm nem idéia do que acontece nas áreas mais ricas e mais pobres da cidade. As enormes áreas metropolitanas se expandem rapidamente. Profissionais de arquitetura não levam muito em consideração os diferentes perfis humanos e as condições de desajuste com o ambiente que existem e que são parte da diversidade natural de necessidades humanas. Em geral, o meio edificado não exibe padrões mínimos de segurança, ou de conforto ambiental, ou até mesmo, dos elementos de escape de incêndio. Acessibilidade ambiental não consta das exigências de aprovação de projetos, e, raramente, isso é verificado durante inspeções de obras. Recomendações mínimas de normas técnicas geram soluções restritas para uso em "ocasiões especiais" por "pessoas especiais" com "necessidades incomuns." Até hoje, discussões internacionais sobre design universal (Mace, R. & E. Steinfeld, 1988; Steinfeld 1977; Steinfeld, 1979a, 1979b) parecem fazer parte de um mundo imaginário e distante onde as necessidades básicas e especiais das comunidades não estejam longe de outros direitos de cidadania. No Brasil, onde podemos achar alguns bons exemplos de design inclusivo, por exemplo, o reconhecimento de direitos civis só aconteceu alguns anos atrás. Assim, as relações entre universidades, instituições públicas e organizações privadas que visam o design universal só agora estão se reconhecendo mais fortes desde que grupos minoritários passaram a exigir melhor qualidade de serviços de comunidade. O projeto de ambientes acessíveis para todos tem que incluir respostas para as necessidades das pessoas com diferentes condições físicas em natural socialização, e isso requer muito mais que considerar os critérios ergonômicos de códigos de edifício ou padrões nacionais para acessibilidade. O importante é conciliar esforços que aumentem a qualidade de experiências arquitetônicas para todos. Este assunto não pode ser só discutido no âmbito da conformidade com os códigos, regulamentos e normas técnicas, mas deve ir além disso, para criar um movimento de consciência social que associa ações na comunidade cada vez mais fortes. O enfoque de um experimento acadêmico está na criação de um programa em Belo Horizonte que pode avaliar o uso ambiental do meio construido através de uma escala de qualidade do design inclusivo. Estudantes universitários de arquitetura têm trabalhado nesta experiência e utilizam essa escala de qualidade para avaliar os recursos ambientais em edifícios públicos que propiciam a experiência plena para papéis sociais ativos. De acordo com este programa, técnicos municipais podem passar ao controle da atividade construtiva contribuições de usuários e suas considerações sobre a experiência da inacessibilidade. Tais contribuições melhorarão os critérios contidos no banco de dados que é usado para definir a escala de acessibilidade. Assim, em longo prazo, este programa terá informação suficiente para ajustar as exigências de acessibilidade de acordo com as necessidades das pessoas em toda a cidade. Esta experiência é uma boa aplicação de conceitos de design universal que vão além do nível de produtos de design industrial, ou melhor, das idéias no projeto dos objetos. Na escala de edifícios e cidades, design universal só é possível por uma cadeia de informação integrada que dirige planejamento e avalia a qualidade de soluções de design em todos os aspectos de atividades de comunidade. Estrutura conceitual básica Normalmente,
projetistas e construtores entendem acessibilidade como uma condição estática e
dialética. Com isso, um edifício pode apresentar características de acesso que
respondem às necessidades do perfil mediano, mas também pode conter barreiras
arquitetônicas que afetam a habilidade e a mobilidade de algumas pessoas sob
efeito de deficiências. Neste caso, o
edifício não é considerado "acessível". Outros edifícios têm
elementos essenciais de acordo com padrões de design que consideram as
necessidades de usuários de cadeira de rodas, principalmente. Tais edifícios
são considerados acessíveis. Eles exibem o símbolo internacional e comunicam a
todo o mundo que aqueles edifícios diferem dos outros que não dispõem de
elementos especiais ou de facilidades especiais para a população de portadores
de deficiência. De fato, essa idéia estática e dialética de acessibilidade não corresponde à realidade. Se assim
fosse, nós poderíamos imaginar que o símbolo internacional de acessibilidade deveria
estar em todos lugares no futuro (e então, quando esse momento chegasse, não
haveria nenhuma necessidade para o símbolo). Podemos até imaginar, ainda,
que haveriam algumas áreas de arquitetura convencional, preservadas pelo
interesse histórico da época da inacessibilidade, onde a "população de deficientes"
não precisaria estar presente e, ainda mais, atuando de forma independente. Portanto, mesmo a aplicação generalizada do símbolo internacional de acessibilidade ambiental em todo lugar, por si só, não pode expressar a suficiente consideração das necessidades de acesso de qualquer pessoa. Isso é tão ineficaz quanto o esforço de identificar todos os ambientes que contenham barreiras arquitetônicas para alguém que experimente os efeitos de uma deficiência ao longo da vida. Assim, essas idéias aparentemente absurdas são natural decorrência da prática atual e não se constituem no respeito dos princípios básicos da inclusão social (Altman, 1975; Steinfeld, E., J. Duncan, & P. Cardell, 1977) a partir da acessibilidade. Até mesmo hoje, o símbolo internacional de acessibilidade comunica informações sem sentido às pessoas que vivem sob efeito de deficiências incomuns às geralmente conhecidas, e essas pessoas não encontram recursos o suficiente para a satisfação de suas necessidades especiais. Somente a contemplação dos conceitos de design universal e da acessibilidade ambiental sob uma perspectiva dinâmica é que se pode verificar sua veracidade. Deste modo, a acessibilidade ambiental pelo design inclusivo é entendida com um processo baseado no modo pleno e completo que pessoas sob efeito de deficiências variadas podem vivenciar o ambiente construído. Este processo começa quando barreiras arquitetônicas complexas e de difícil remoção são identificadas e cadastradas. Termina quando a oferta de alternativas mantém uma situação de controle das condições que refletem desajustes da atividade com o ambiente, e todas essas características acomodam simutaneamente distintas necessidades particulares de maneira comum e natural. É importante salientar que os termos "acessibilidade ambiental" ou "design inclusivo" são usados aqui como referência de algo maior que os procedimentos de acesso físico para algum lugar e as exigências espaciais para se mover em qualquer lugar ou alcançar qualquer coisa. Isso também envolve outros fatores importantes, como os seguintes:
A acessibilidade segundo esta perspectiva passa a ser um processo dinâmico que devemos compreender de modo a obtermos soluções de design universal. Devemos contemplar esse processo através de um espectro de recursos ambientais: cada um correspondendo especificamente às condições físicas sujeitas aos efeitos de uma deficiência permanente ou temporária. Um ambiente com acessibilidade responderá diferentemente para uma variedade de necessidades dos usuários até o ponto de que a acomodação de necessidades distintas seja uma das funções normais dos elementos daquele ambiente.Assim, design universal vem a ser o último nível em que podemos alcançar num processo de prática da acessibilidade em arquitetura. Em nosso sistema, ocorrem cinco graus qualitativos para a avaliação de elementos ambientais que correspondem a diferentes níveis de recursos ambientais.Um edifício só pode ser considerado "não acessível" quando há barreiras arquitetônicas o bastante para restringirem a "autonomia" e a "independência" de pessoas com problemas na mobilidade característicos dos efeitos de uma deficiência. Tais problemas variam em função de diferentes "tipos" e "gravidade" de lesões ou falhas de desempenho e seus efeitos são comparáveis com o desempenho padrão das pessoas não lesadas. Os "tipos" e "gravidades" dos efeitos de uma deficiência podem diferir de pessoa para a pessoa devido à exposição pública incontrolável de lesões ou disfunções específicas que resultam em ações anormais num cenário social. Assim, a consideração de diferentes tipos e gravidades dos efeitos de uma deficiência para o estudo de barreiras arquitetônicas envolve o uso de um acervo de informações sobre as necessidades dos usuários para maior autonomia e independência. Autonomia é relativa à "decisão espontânea" de uso dos elementos no ambiente construído, o que é uma experiência íntima, única e pessoal. Independência se refere a executar uma atividade ou papel social ativo que dispensa a necessidade de "alguma ajuda de outras pessoas, estranhas ou não". Isso pode ser organizado de modo que os designers possam se referir ao design universal como uma meta a ser alcançada após satisfeitas todas as diferentes necessidades que estão listadas naquele acervo. Um aspecto interessante deste conceito da perspectiva dinâmica é que nós podemos entender acessibilidade do ambiente construído como uma "alma" da edificação que evolue e que tem seu período de vida e morte. Edifícios existentes e antigos que estão cheios de barreiras e não provêem quaisquer meios para acessibilidade são pouco diferentes dos "pré-históricos dinossauros". Eles não podem mais evoluir. Provavelmente, muitos deles perderam a função original, a identidade, e se transformaram numa estrutura morta para gerações futuras. O destino os substituirá por outros edifícios que melhor respondam às necessidades dos usuários. Edifícios contemporâneos, não obstante, têm que apresentar atributos de uma entidade viva, por exemplo: adaptabilidade, flexibilidade, expansibilidade e acessibilidade. Caso contrário, sua vida, igualmente, logo irá se extingüir. Os exemplos de boas soluções de acessibilidade hoje não são palavras finais sobre design universal. Não deveriam ser. Não importa o quanto desenvolvamos tecnologia avançada hoje para responder às necessidades dos usuários, outras soluções, provavelmente, aumentarão a qualidade de acessibilidade no futuro. Tecnologias melhores e mais baratas substituirão as atuais. O número crescente de explorações de design contribuirá para consolidar uma base de conhecimento que está sempre se expandindo nesse campo. Mas, o que as novas e melhores soluções de design podem ser dependerá de como bem elas propiciam um cenário para a interação social inclusiva em que as lesões ou mesmo os efeitos de uma deficiência simplesmente podem não ser um problema. Não deverão existir quaisquer efeitos de uma deficiência onde e quando não mais ocorram quaisquer barreiras arquitetônicas para qualquer um! Examinando uma visão abrangente deste quadro à distância de um escala maior, a da cidade, nós podemos reconhecer que o mesmo processo acontece em aglomerados urbanos. A acessibilidade na escada de uma cidade é possível quando integrante em cada pormenor do vasto processo de planejamento para a vida de uma grande comunidade. Deste modo, edifícios são elementos básicos como também o são, calçadas, espaços de estacionamento e rotas de pedestres; tudo isso deve ser acessível apesar de existirem trilhos que cruzam a cidade, rampas íngremes em algumas ruas, e áreas sem pavimentação. Também, a pessoa tem que considerar sistemas de transporte integrados a avanços em telecomunicação; assim, telefones celulares, os sistemas de controles remotos ou a prestação de serviços de internet devem ser considerados como um conjunto integrado que também inclui o uso de bicicletas, cadeiras de rodas, triciclos elétricos, veículos adaptados para controle manual, táxis, táxi-furgões, ônibus, trens de linha leve e rápida, metrôs, aviões, navios e trens. Esse sistema compreende os únicos meios para alguém que sofre os efeitos de uma deficiência possa contactar outras pessoas, ou simplesmente, se mover pela cidade, de um edifício a outro, da casa de uma pessoa para outra. Aplicando o processo de acessibilidade para cidade significa que os agentes urbanos, incluindo-se os planejadores urbanos, os funcionários fiscais da municipalidade, os representantes públicos da comunidade e arquitetos entendem a necessidade de se melhorar a qualidade de vida nos ambientes edificados de áreas urbanas. Eles unem esforços para cuidar de qualquer elemento básico de acessibilidade, por exemplo, de um edifício público a um edifício privado, de bancos de calçada localizados debaixo de uma árvore a um programa que emita credenciais de acessibilidade para espaços reservados de estacionamento. O design universal de ambientes urbanos inclusivos acontece quando alguém que vive sob os efeitos de uma deficiência na mobilidade passa a ir para qualquer lugar na cidade e pode achar lá os recursos suficientes que atendam às necessidades específicas de atividades sociais de grande significado pessoal e social (Jeffrey, 1977; Kerpen, S. M., D. Marshall & E. Steinfeld, 1978). Dinâmica da aplicação da acessibilidade na arquitetura Comparado aos produtos que desenhistas industriais criam para demandas especÍficas de mercado, o resultado de se aplicar o conceito de design universal em arquitetura apresenta um impacto mais forte em prazo mais curto. Mas, isso pode criar resistências para mudanças de ordem ambiental e comportamental. Algumas pessoas influentes não aceitam eventuais investimentos em benefícios sociais que possam restringir os altos lucros de seus negócios. Assim, a compatibilização de interesses contraditórios na comunidade pode resultar em perda ou distanciamento dos objetivos originais. Ao fim, as melhorias pela acessibilidade ambiental dependerão das seguintes preocupações:
Um modelo teórico para avaliação de acessibilidade ambiental pode ser o fator essencial para se aplicar o design universal na escala de edifÍcios e cidades. A avaliação de barreiras arquitetônicas através de planilhas promove uma melhor compreensão sobre as diferenças entre as necessidades dos usuários (Adaptive Environments Center & Welch and Epp Ass., 1986). O número e configuração dessas barreiras podem identificar como o edifício pode evoluir para oferecer melhor acessibilidade ambiental no futuro. Então, a análise do banco de dados de pesquisas ajuda os estudantes e designers profissionais a decidir sobre quais soluções são melhores para que atinjam o design universal enquanto meta. Esse modelo de avaliação pós-ocupação
pode oferecer benefícios significativos para planejadores urbanos. Por exemplo,
na cidade de Belo Horizonte, a aplicação de graus da escala de acessibilidade
ambiental pode encorajar iniciativas municipais para a promoção de melhor
qualidade ambiental. A propósito, o controle das exigências mínimas de qualidade de soluções de design como também do processo de se produzir design universal é algo possível em longo prazo, desde que os governos municipais ofereçam incentivos razoáveis para investimentos futuros em edifícios existentes ou até mesmo na cidade como um todo. Por exemplo, durante os procedimentos de aprovação, a administração de cidade pode exigir que edifícios novos obedeçam condições relacionadas ao nível de acesso-grau três. De fato, isso representa conformidade com as normas técnicas brasileiras de acessibilidade ambiental. Os velhos edifícios existentes podem não apresentar bastante recursos para plena adaptação, ou até mesmo isso só seja possível por uso de alta tecnologia que não esteja disponível. Então, esses edifícios podem ser aferidos através de baixos referenciais, ou seja, os acesso-graus um ou dois. Porém, todos esses edifícios podem evoluir - como resultado de renovação ou nova construção - no futuro. Respectivamente, cada um deles alcançará pontuações mais altas: acesso-graus três, quatro ou cinco. Quando isso acontecer, e para que isso aconteça, a administração de cidade poderá reduzir impostos ou, até mesmo, ampliar o coeficiente de construção para cada local. Enquanto os incentivos da cidade ocorrerem, os arquitetos também se beneficiarão do uso da escala de qualidade em design inclusivo. Os diferentes acesso-graus indicam o quanto o design de um edifício pode estar impróprio em termos de se atingir o máximo em acessibilidade. Algumas mudanças de certas especificações no projeto de um edifício, para se atingir acesso-graus maiores desses elementos ambientais, podem acontecer a custos quase desprezíveis durante o processo de design. Consequentemente, isso afetará o percentual dos ítens no somatório para o acesso-grau global. Ao fim, arquitetos podem aprimorar-se por meios específicos para aumentar a qualidade ambiental do próprio trabalho enquanto tentam desenvolver soluções inovadoras para o design universal. A avaliação de acessibilidade nestas condições parece complexa. Depende do banco de dados em programas de computador além do treinamento especial em inspeções de campo. De fato, os aplicativos de banco de dados computacionais parecem ser o único meio para que os administradores municipais entendam todos os diferentes fenômenos que ocorrem simultâneamente na cidade, e tomem posição frente a esses fenômenos. Caso contrário, não haveria nenhum tráfego nas ruas, nenhum transporte de massa, nenhum pagamento de impostos, e assim por diante. Sendo assim, o domínio da informação constante de um modelo de banco de dados de computador pode ser geralmente útil para se alcançar o controle de qualidade do ambiente construído. Para isso, os funcionários municipais têm que aprender a usar aplicativos de computador para facilmente verificar a conformidade dos projetos e obras em andamento com as normas técnicas de acessibilidade mínima em novos edifícios. O treinamento para tais inspeções de campo não deverá ser um problema caso as informações do banco de dados estejam em um formato fácil e bem administrado. A idéia de criar o modelo para avaliar acessibilidade através de níveis de qualidade foi iniciada na UFMG, a Universidade Federal de Minas Gerais. Agora, através de um esforço cooperativo, a administração da cidade pode se unir com o pessoal de pesquisa da universidade para desenvolver soluções inovadoras a problemas sem precedentes. A UFMG tem todos os recursos necessários para a pesquisa acadêmica para avaliação de acessibilidade do ambiente construído. Lá, estudantes universitários de arquitetura podem usar gráficos de computador e equipamento de vídeo no laboratório ADAPTSE para produzir apresentações de multimídia e organizar a informação para consultas simples mas abrangentes. A UFMG também apóia atualmente o CVI•BH, o Centro de Vida Independente de Belo Horizonte que opera no edifício da Escola de Arquitetura da UFMG. O CVI•BH é uma agência de informação especial que busca elevar a consciência pública sobre as necessidades das pessoas que vivenciam barreiras arquitetônicas. Além disso, provê serviços para esta população. Atualmente, os grupos técnicos do ADAPTSE e do CVI•BH estão trabalhando em conjunto.A participação de usuário é prevista nesse trabalho através de entrevistas e questionários, por correio e no local em inspeção. Além do trabalho de inspetores municipais e dos estudantes de arquitetura, a coleta de informações depende de participação de usuários. Não importa o quanto seja abrangente e completo, um modelo de avaliação de necessidades de acessibilidade necessita de constantes revisões. A administração da cidade não tem bastante pessoal hoje para executar pesquisa de campo à medida do necessário. Então, é difícil se produzir dados confiáveis. Isso é uma das razões em que o trabalho de estudantes universitários é agora tão necessário. Porém, trabalho de estudantes não pode ser aplicável em constantes avaliações ambientais que cubram todos os edifícios da cidade. Certamente, seu papel deve se restringir aos procedimentos metodológicos da pesquisa e da amostragem experimental para o modelo em desenvolvimento. Os cidadãos é que têm que prover informações sobre suas necessidades com o passar do tempo, enquanto experimentam naturalmente o ambiente construído. Porém, eles não têm naturalmente desenvolvido os meios para comunicar suas necessidades num formato significativo para a pesquisa. Isso é um desafio muito interessante para o método de avaliação da acessibilidade. Questionários e outros meios de investigação das necessidades de usuário tem que expressar esses assuntos numa linguagem muito clara e simples. Versões atualizadas utilizam um formato de escolha entre alternativas que representam a experiência dos usuários através de tabelas, gravuras e declarações. Espera-se que os gráficos de computador com efeitos de multimídia possam produzir melhores resultados. No futuro, novas versões desta experiência provavelmente incluirão visores eletrônicos que também apresentarão informações de localização e de direcionamento. Tais diretórios especiais poderão ser colocados no corredor ou passagem principal de edifícios específicos para que os usuários registrem seus ponto de vista. A seleção por toque-na-tela em monitores registrarão a informação e enviarão isto por conexões "on-line" para computadores num centro de pesquisas. O banco de dados de pesquisa poderá, então, ser atualizado quase automaticamente. Logo, o primeiro mapa de acessibilidade na área central de Belo Horizonte estará completado. Isso mostrará uma distribuição de acesso-graus na cidade que corresponderá às condições de acessibilidade de edifícios importantes. Cada edifício marcado no mapa exibirá uma cor específica para identificar o nível de satisfação de usuário relacionado à escala de qualidade de acessibilidade ao ambiente construído. Outros mapas em anos subsequentes produzirão uma imagem superposta e isso documentará o processo que pode ser aplicado para a acessibilidade na cidade. A precisão de tais mapas dependerá dos seguintes fatores:
Uma descrição da escala de qualidade para o design inclusivo O ADAPTSE desenvolveu desde 1998 a versão preliminar da escala de qualidade para acessibilidade. Esta inclui dois tipos de formulários. O primeiro é um formulário ilustrado, que deve avaliar a atenção do usuário durante a vivência dos elementos ambientais. Depois que o formulário esteja inteiramente completo, os participantes de pesquisa têm que remete-lo para o laboratório; sendo que as despesas de remessa já estarão pagas. Após o cadastramento, os contribuintes receberão uma assinatura gratuita de duas ou mais versões atualizada dos mapas da cidade, todos os anos. No segundo formulário, há uma lista de elementos arquitetônicos e de condições ambientais; esta lista apresenta situações e experiências alternativas no uso do ambiente construído. Cada ítem na lista tem uma avaliação em gráus de um por cinco que corresponde a um nível de qualidade para acessibilidade por aquele artigo: trata-se do "acesso-grau" do elemento. Atualmente, a lista contém cerca 360 ítens. Durante a avaliação ambiental de um edifício, a pessoa deve registrar avaliações para todas as características de um local de estudo. Alguns edifícios podem ter menos ítens conferidos do que outros; isso acontece devido às diferenças funcionais do comportamento dos usuários. Não obstante, todo edifício terá um certo número de ítens conferido na listagem. Então, por cálculos, a distribuição percentual de cada um de cinco acesso-graus pode ser obtida e esse resultado pode ser exibido como uma representação gráfica da acessibilidade. O número de ocorrências de acesso-graus pode ser melhor demonstrado em grupos paralelos de colunas, ordenados de um a cinco. O significado de tais colunas será discutido abaixo. O formato gráfico é uma representação específica das condições de acessibilidade do edifício e inclue os cinco grupos dispostos em seis colunas (sendo a primeira coluna para marcar o referencial zero). A configuração de alturas das colunas pode ser diferente caso a contribuição de outras pessoas em número considerável registre outras impressões de modo diferenciado. Além disso, essa configuração pode ainda variar de um edifício para outro, e pode ser diferente para um mesmo edifício, caso o registro das experiências de um mesmo usuário ocorra em momentos diferentes. A verificação das condições de acessibilidade é possível através da comparação do perfil dos somatórios com uma distribuição ideal de acesso-graus. O grupo de colunas para um certo edifício cria um padrão gráfico. O acesso-grau global para o edifício sob inspeção conterá a configuração mais próxima para um dos acesso-graus descrito na exibição gráfica. Assim, a pessoa pode analisar semelhanças e pode verificar importantes considerações sobre a acessibilidade, como as seguintes:
Segue-se uma breve descrição para cada de cinco grupos de colunas que existem nos gráficos.Primeiro, a pessoa tem que considerar o significado de números de acesso-grau um e dois. A escala de avaliação da acessibilidade se inicia com elementos que podem prover algum tipo de acessibilidade para poucas pessoas que vivenciam algumas condições ambientais sob efeito de uma deficiência. Apesar desses efeitos, algumas pessoas que vivenciam constantemente condições estressantes podem ainda realizar difíceis tarefas, isto é, pouco ergonômicas. Aqui está um exemplo: alguns usuários de cadeira de rodas são muito ativos, e eles chegam a desenvolver uma força extraordinária nos membros superiores como também preservam o controle de mobilidade e equilíbrio. Descer um meio-fio ou subir uma rampa íngreme podem não ser um problema para essas pessoas que podem usar uma cadeira de rodas pessoal como se fosse parte de seu corpo. Assim, essas pessoas podem se ajustar a um certo ponto onde elas podem usar um edifício que está cheio de barreiras arquitetônicas, isso de acordo com as visões de outros usuários de cadeira de rodas. Em geral, a maioria dos edifícios existentes podem conter elementos arquitetônicos impróprios e uma configuração espacial que não obedecem certos padrões mínimos de acessibilidade. A estrutura global gera funções impróprias para pessoas com problemas de mobilidade em tais edifícios. Porém, eles apresentam algum tipo de acessibilidade por adaptações parciais de certas características, ou por esforços extras dos usuários que conseguem reduzir os efeitos ambientais de sua deficiência. Devido a essas necessidades especiais para mobilidade, por exemplo, alguns desses usuários têm que saber com antecedência que tipo de acessibilidade está disponível de modo a efetuar arranjos e superar as barreiras existentes. O acesso-grau um ou dois se refere a esse tipo de edifícios que exigem providências especiais para se compensar a falta de características verdadeiramente acessíveis. A diferença entre o somatório global de alguns edifícios como acesso-grau um para o de outros edifícios que requerem acesso-grau dois dependerá das melhorias de acessibilidade que existem em cada ambiente. O acesso-grau dois têm condições melhores para a experiência dos usuários em contato social inclusivo. Outros edifícios contêm uma distribuição diferente dos ítens de acesso-graus para os elementos arquitetônicos que criam o grupo de colunas chamado de acesso-grau três. Eles podem estar em rígida conformidade com os padrões internacionais de acessibilidade. Assim, a maioria dos usuários de cadeira de rodas e outras pessoas com problemas de mobilidade podem se beneficiar das soluções de design. Algumas pessoas cegas podem perceber o tratamento diferenciado no piso para orientação e pessoas surdas podem achar algum tipo de instalação para máquinas de dátilo-telefonia (TDD), por exemplo. Porém, essa conformidade para padrões de acessibilidade é insuficiente e deve ser considerada como exigência mínima para acessibilidade; é que muitas pessoas podem não vivenciar nesses ambientes, as necessárias independência e autonomia. Edifícios que apresentam soluções de design criativas para acessibilidade conterão um grupo de colunas que, certamente, tem avaliações mais altas. Esses edifícios obedecerão, provavelmente, as condições das normas de acessibilidade . Não obstante, a qualidade de tais soluções de design pode ir além, apresentando respostas inovadoras para necessidades especiais dos usuários, incluindo formas de interação social mesmo sob os efeitos de uma deficiência. Tais edifícios estarão reconhecidos com o acesso-grau quatro ou acesso-grau cinco. A diferença entre estes graus dependerá da quantia de condições ambientais que possam melhorar a experiência dos usuários de acessibilidade. Ao topo da escala de avaliação de acessibilidade, está o nível de design universal. O ideal de referência para a distribuição dos acesso-graus Uma distribuição ideal para o grupo de colunas representa a totalidade de acesso-graus da listagem dos elementos ambientais. Isso é um padrão gráfico para uso em qualquer avaliação de acessibilidade. Porém, a configuração ideal para as alturas de colunas de acesso-grau é arbitrária. Seu conceito surgiu de pesquisas em percepção de barreiras arquitetônicas pelos usuários. Aferido de zero a cinco, um
acesso-grau para cada elemento arquitetônico foi definido originalmente com
base na "The Enabler", a matriz conceitual de Steinfeld e Faste
(1979) que representa os efeitos múltiplos e cumulativos de deficiências
vivenciados pelo usuário. Os pesquisadores criaram aquela matriz para
relacionar condições de deficiências para quatro níveis de efeitos de ambientes
inacessíveis: problema potencial (dificuldade), problema propriamente dito
(limitação), problema severo (barreira) e impossibilidade (impedimento).
A informação contida maquela matriz representa as opiniões da equipe de pesquisadores que sintetizou o modo em que as pessoas com problemas de deficiência percebem barreiras arquitetônicas. Porém, a matriz não apresenta nenhum dado sobre comportamento que poderia complementar os fatores de acessibilidade. Testes de "The Enabler" (O Ser-Capaz, em versão brasileira) foram aplicados em várias avaliações de edifício. Isso resultou em algumas respostas para variáveis previamente indefinidas. Autonomia e independência em atos espontâneos são fatores essenciais que exploram tópicos de comportamento em avaliações de acessibilidade ambiental. Eles estão na base de diferentes formas de utilização dos recursos do meio edificado. Edifícios em seu ambiente urbano serão mais acessíveis que outros quando oferecerem melhores oportunidades para papéis ativos de seus usuários durante a interação social. A necessidade para ajuda como único meio para ajustar desvios na relação entre pessoa e ambiente, ou o tratamento especial como parte de funções de edifício rebaixará a aferição da acessibilidade ambiental para acesso-graus inferiores. Por exemplo, a existência de um elevador completamente automatizado pode não representar um alto nível de acessibilidade ambiental de um certo edifício por causa de restrições de uso impostas pela administração do edifício. Isso pode ocorrer caso, por exemplo, uma pessoa com uma condição de mobilidade reduzida tiver que esperar por alguém com uma chave para destrancar o equipamento e operar controles, enquanto que, ao mesmo tempo, outras pessoas puderem usar a escadaria ou escadas rolante, livremente. Então, neste caso, ao edifício será atribuido um acesso-grau mais baixo, independentemente das ótimas condições operacionais e mecânicas do elevador. A primeira listagem de tópicos contida na escala de avaliação de acessibilidade ambiental contém informações baseadas em diferentes planilhas de aferição de acessibilidade ambiental de publicações técnicas do Canadá (Public Works, 1992) e de Países Baixos (Voordt, Drenth e Nolte, 1996). Tais publicações oferecem em curtos parágrafos uma descrição detalhada e suscinta sobre qualidade de ambientes acessíveis. Porém, eles não tentam atribuir graus para condições de acessibilidade ambiental. A listagem de aferição dos Países Baixos também estabeleceu uma matriz de design, com quatorze grupos de perfis dos usuários. Inclui o seguinte:
Certamente, a contribuição de todo esse banco de dados foi muito importante. Contudo, o aprimoramento do trabalho deve ajustar os critérios para que se sobreponham aos problemas existentes e assim refletir a experiência atualizada dos usuários em Belo Horizonte. Diferenças em bases antropométricas e culturais, como também a diversidade das condições ambientais dos locais de estudo podem causar mudanças significativas nos resultados. Além disso, o aprimoramento da escala de avaliação de acessibilidade ambiental têm que revisar alguns problemas existentes para ampla adoção deste modelo. Uma vez que algumas soluções de design com acessibilidade para todos não são muito conhecidas, a frequência de aferição de tópicos com acesso-graus Quatro ou Cinco tendem a ocorrer menos de que o número de tópicos que contêm acesso-graus mais baixos. Porém, o número de tópicos de acessibilidade ambiental pode se expandir à medida que mais informação sobre soluções de design para acessibilidade ambiental estiver disponível. Num longo prazo, há expectativas para que ocorra uma distribuição mais equilibrada entre informações sobre acesso-graus na listagem alterando a configuração do perfil padronizado dos grupos de colunas. A descrição de alguns elementos de design pode abranger um grupo de tópicos sobre suas características ambientais, enquanto que a descrição de outros elementos pode incluir a abordagem sobre uma única característica. Assim, acesso-graus para alguns tópicos devem ter pesos diferentes que equilibram um e outro conjunto de descrições. Por exemplo, se há informação detalhada sobre alguns elementos de design na lista, como :: torneiras de banheiro ::; porém, pode não haver muitas sobre :: superfícies de piso ::. Então para compensar, o número de acesso-graus atribuído para elementos de um :: banheiro ::, por exemplo, tem que contrabalançar num mesmo número, as conclusões atribuídas para :: torneiras :: com as conclusões sobre :: superfície de piso::. A comparação de condições de acessibilidade ambiental inspecionadas não é possível entre edifícios que tem funções diferenciadas, mesmo que na aparência, sejam similares. O número total de tópicos pode variar de um edifício para outro. Por exemplo, a listagem sobre um restaurante certamente não incluirá :: banheiras :: como parte do universo de tópicos em somatório, mas a de um hotel, sim. De fato, comparações só poderão ser confiáveis entre condições diferentes se ocorrerem sobre edifícios de mesma tipologia, e mesmo assim, essas condições podem mudar com o passar do tempo. O processo de se analisar barreiras arquitetônicas deve ser repetido periódicamente já que dados sobre acessibilidade ambiental da cidade ficam obsoletos rápidamente. Considerando que melhorias de acessibilidade ambiental em desenvolvimento são um processo dinâmico e evolutivo, temos também que considerar os avanços do conhecimento que embasem outras respostas para as necessidades especiais dos usuários. Devem ser incorporadas periódicamente novas versões das normas técnicas da acessibilidade ambiental. Então, a escala de avaliação pode ser efetivada em ambos os sentidos. Por um lado, é o ponto de referência para a aplicação de soluções de design que estão técnicamente corretas. No outro, oferece idéias atualizadas sobre soluções inovadoras e isso pode ampliar explorações conceituais e os limites do conhecimento em pesquisas sobre design universal. Conclusões Este trabalho apresenta alguns tópicos interessantes para discussão sobre a estrutura conceitual de se aplicar o design universal em arquitetura. Hoje, a prática de acessibilidade ambiental no Brasil ainda usa a aproximação antiquada de providências especiais para cobrir as necessidades de uma população especial. Isso acontece porque há uma falta de procedimentos estruturados para se avaliar a qualidade do design inclusivo no ambiente construído. Uma escala de avaliação de acessibilidade ambiental provê informações sobre o ambiente construído como também ajuda a programar o desenvolvimento de edifícios acessíveis no âmbito da cidade. Uma listagem de aferição de elementos de edifício e de configurações de espaço, aqui considerados acesso-graus, serve como uma referência para as experiências dos usuários. Cada edifício deveria ter um certo número específico de ítens que foram verificados. Então, as comparações para uma distribuição padrão de acesso-graus dariam ao observador uma visão clara das condições de acessibilidade ambiental. Essas condições podem mudar num processo evolutivo enquanto os administradores da cidade venham a promover incentivos legais ou fiscais no gerenciamento das cidades para ampliar as boas soluções de design arquitetônico e urbano. A contribuição principal deste modelo teórico se estabelece em sua abordagem pragmática para futuros investimentos. Como a tecnologia da informática evolui, os funcionários municipais terão ferramentas confiáveis para controlar a qualidade ambiental para atividades humanas em áreas urbanas acessíveis. O design de produtos e objetos também evoluirá segundo a abordagem de "design amigável ao usuário", ao mesmo passo em que o mercado construtivo em geral passe a adotar a buscar por soluções de design universal. O modelo teórico da escala de avaliação de acessibilidade ambiental é muito útil para que arquitetos se familiarizem com os conceitos e abordagens técnicas para se criar um ambiente acessível em tentativas até que se obtenha o design universal à escala de arquitetura e do planejamento urbano. O laboratório de pesquisa da UFMG oferece para estudantes e profissionais uma oportunidade para que entendam o efeito de barreiras arquitetônicas à medida que trabalhem e também através da avaliação pós-ocupação de importantes edifícios. Além disso, o modelo propiciará a fácil documentação e o estudo da expansão de acessibilidade ambiental na cidade. Estudantes de graduação universitária em arquitetura podem aprender diretamente com os cidadãos que contribuam para esses estudos sobre as necessidades de mobilidade dos usuários. Gráficos de computador e formatos em multimídia tornarão mais fáceis de entender as exigências da acessibilidade ambiental. Então, os usuários poderão introduzir a própria perspectiva em mapas automáticos e indicativos do tipo "você está aqui" que deverão estar disponíveis em todo edifício de interesse cultural ou social. A informação sobre perspectivas de usuário poderá gerar mapas das cidade que indicarão o crescimento do número de edifícios com acesso-graus variados. Todos os anos, um novo mapa da cidade atualizado demonstrará o perfil das mudanças para ambientes mais acessíveis na cidade. O mapa conterá importantes informações até mesmo para os turistas e estrangeiros; eles ou elas poderão planejar sua visita mais facilmente já que poderão antecipar os arranjos eprovidências para melhor acessibilidade ambiental em locais históricos, em áreas de recurso ou nas habitações dos subúrbios. Bibliografia Adaptive Environments Center & Welch and Epp Ass. Access Improvements Workbook: Help for
Facility Managers in Preparing Capital Budget Requests. Commonwealth of Massachusetts: Boston. August,
1986. Altman, I. The Environment and Social Behavior: Privacy, Personal Space, Territory and Crowding. Monterey: Brook-Cole, 1975. Canada, Department of Public Works. Accessibility Evaluation Guide. Minister of Supply and Services of Canada. July, 1992. Jeffrey, D. A. "A Living Environment For The Disabled" in Stubbins, J. (ed.) Social and Psychological Aspects of Disability. University Park Press: Baltimore, ML. 1977. pp 581-590 Kerpen, S. M., D. Marshall & E. Steinfeld. Barrier-free Communities: Guidelines for Planning and Design. People's Housing Inc. New York. May, 1978. Mace, R. & E. Steinfeld. Universal Design: Housing For The Life Span of All People. U.S. Dept. of Housing and Urban Development - HUD. 8/ 1988. Steinfeld, E., J. Duncan, & P. Cardell. "Toward a Responsive Environment: The Psychological Effects of Inaccessibility", in Bednar, M. (ed.) Barrier-free Environments. Community Development Series 33,1. Dowden, Hutchinson & Ross. Stroudsburg: PN. 1977. pp 7-16. Steinfeld, E. "Developing Standards For Accessibility", in Bednar, M. (ed.) Barrier-free Environments. Community Development Series 33,5. Dowden, Hutchinson & Ross. Stroudsburg: PN. 1977. pp 81-87 _________ "The Scope of Barrier-Free Design", in Access to the Built Environment: A Review of Literature. Dept. of HUD. 1979a. pp 74-96. _________ "Human Factors
Research", in Access to the Built Environment: A Review of Literature.
Dept. of HUD. 1979b. pp 98-128. Voordt, D. J. M. van der, J. G. Drenth & E. A. H. Nolte. Checklist for Adaptable Renovation. Unpublished article. Technical University of Delft, Department of Architecture. The Netherlands. January, 1996. Marcelo Pinto Guimarães, A versão em inglês deste trabalho foi apresentada no simpósio "Designing for The 21st Century: An International Conference on Universal Design," em Hofstra University - USA, com o título "Dynamic aspects of applying universal design in architecture require the use of a rating scale to accessibility" (16/04/1998) /\ início |
Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais 29-01-2010