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Municípios Construindo Acessibilidade:

O Que Todo Prefeito Deve Saber ...


Acessibilidade nos vínculos
entre os meios de transporte...

Toda cidade deve planejar seu desenvolvimento e ser capaz de acomodar os meios de transporte, sem congestionamentos ou  sem superlotação das vias e dos espaços de uso do pedestre.
Afinal, os meios de transporte compõem uma tecnologia disponível para prover maior mobilidade e acessibilidade!
  • Deve-se evitar que as pessoas viajem de pé, quando usarem o transporte público.
    >  Se os veículos cruzam a cidade dessa maneira em diferentes horários do dia, isso é sinal de que é necessário aumentar  o número de veículos nas linhas de transporte coletivo.
  • Somente em trechos de ruas planas é que o embarque de passageiros pode ser feito, com acessibilidade e segurança.
    >  Caso o ônibus passe por vias inclinadas, com perfil de declividade acima do permitido pelas normas técnicas, a linha deve incluir também trechos de vias planas próximas ao local, onde o ponto de parada deve estar.

  • Ônibus urbanos e intermunicipais, micro-ônibus, vans, charretes turísticas, trolleybus e trens metropolitanos ... 
    >  todo o sistema deve garantir acessibilidade !!! 
    >  no local de embarque / desembarque e 
    >  no interior dos veículos.
  • A entrada e saída dos veículos acessíveis deve ser sem escadas e facilitada por plataformas móveis e sistemas de rebaixo da estrutura do veículo, fatores que reduzam a altura do piso dos veículos em relação aos níveis da calçada ou da via.
    >  Em caso de plataformas de embarque elevadas e construídas nos pontos de embarque / desembarque, os veículos devem ter pontes levadiças nas portas, para que haja contato direto entre os pisos e sejam evitadas valas e vazios de continuidade na passagem dos pedestres.
 

  • No espaço interno dos veículos deve haver: 
    >  passagem sem degraus e sem roletas; 
    suportes nos corredores em alturas diferentes para uso de pessoas de tamanhos diversos; 
    >  assentos reservados de uso prioritário e próximos à entrada, para pessoas que não podem se movimentar no interior do veículo; 
    >  uma área sem assentos longe do corredor de passagem, para acomodar uma cadeira de rodas ou carrinho de bebê, ou mesmo, para que pessoas possam ficar de pé.
 

  • O transporte por trem metropolitano e de ônibus deve ser integrado, para que os ônibus e os automóveis deixados em estacionamentos públicos alimentem as linhas de longo percurso.
  • O transporte por ônibus dever ser considerado para grandes distâncias e vias largas, com mais de duas pistas de veículos.
  • O transporte por micro-ônibus deve ser considerado para acesso em vias estreitas, com curvas e declividades fortes que impeçam a passagem de ônibus.

  • O transporte por vans deve ser considerado em duas situações:
    1-   como taxi especial, para transporte porta-a-porta, nos casos em que pessoas que não possam usar veículos de transporte coletivo;
    2-   como micro-ônibus, para transportar pessoas de seu local para um ponto de parada de ônibus ou trem.
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Referência bibliográfica:

GUIMARÃES, M. P. Municípios Construindo Acessibilidade: o que todo prefeito deve saber. Edição ADAPTSE-EAUFMG. Belo Horizonte: SEDESE / Direitos Humanos - MG, pp 68, ilustr. 2009. 

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